sábado, 5 de março de 2011

Carnaval e o Entrudo - Crenças Pré-Cristãs


O carnaval na antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias nas ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. As atividades e comercio eram suspensos no período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. Havia a eleição de um rei por brincadeira (rei Momo?) e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.

Já no período do Renascimento as celebrações incorporavam os famosos bailes de máscara (Baile de Veneza).

Na Europa um dos principais rituais de Carnaval foi o Entrudo. A palavra vem do latim e significa início, começo, a abertura da Quaresma. Existe desde 590 d.C., quando o carnaval cristão foi oficializado. O povo comemorava comendo e bebendo para compensar o jejum. Mas, aos poucos, o ritual foi se tornando bruto e grosseiro e o máximo de sua violência e falta de respeito aconteceu em Portugal, nos séculos XVII e XVIII.

No período carnavalesco, em Portugal, persiste uma série de brincadeiras que variavam de aldeia para aldeia. Em algumas notava-se a presença de grandes bonecos, chamados genericamente também de "entrudos" (boneco de Olinda).

Conforme explicação do pesquisador Felipe Ferreira, em seu livro "O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro, entende-se que existiam no início do século XIX, duas grandes categorias de Entrudo: O Entrudo Familiar e o Entrudo Popular.

Fonte: Conselho de Bruxaria Tradicional

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