sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Práticas em Bruxaria Tradicional

Bruxaria sim! Por que não?

O Início

Sou alguém que buscou  por muito tempo o caminho da bruxaria...... 

Li bastante, em livros, internet...

Conheci pessoas, listas, instituições, mas na verdade nada me acrescentou muito.

Nas pessoas vi egos, ostentações de títulos. Muitos títulos, muitas palavras para pouco ensinamento.

Na maior parte das vezes eram uma junção de tudo que já tinham lido (muitas vezes só pela internet) com pouca base e menos conteúdo ainda.

As listas e grupos eram feitas por pessoas mais ou menos iguais as que tinha conhecido.

Se perdiam em problemas pessoais, em conflitos de egos e em termos de aprendizado pouco ou nada acrescentavam, já que preferiam “lavar a roupa suja” com seus desafetos, do que partilhar real conhecimento.

Muitas vezes fiquei pensando se o conhecimento existia, ou era só baseado em auto intitulação, em workshops de um dia, com muito gasto de dinheiro e pouca ou nenhuma profundidade.

Cada um com seu ego inflado, se dizendo perseguido ou injustiçado, mas sempre se achando o escolhido.

Quantos, logo após montar seu próprio grupo, com mais saladas místicas, passavam a falar mal da pessoa que os iniciou no caminho.

Nunca compreendi a mistureba, os esquisoterismo desenfreado

A meu ver, essas práticas, além de só confundirem as pessoas que realmente buscam conhecimento, desacreditam quem as usa. A cada dia nasce uma “nova tradição”, com princípios mais esquisitos que os anteriores e sempre acrescentando um elemento tirado de outra religião, como se adornar-se das coisas dos outros os tornassem mais sábios, ou garantisse mais títulos.  

Há alguns anos conheci um grupo. De inicio achei que era como os outros, mas a proposta deles veio de encontro ao que eu buscava.

Baseadas em conhecimento, tradição e êxtase, respeitando a individualidade, as diferenças,o respeito a terra onde vivemos,  mas sem se perder dos princípios da Bruxaria Tradicional.

Nesse caminho eu me reencontrei, não por muletas ou fórmulas prontas, mas por uma batalha diária de me conhecer, de buscar as respostas em mim, sem esperar que ninguém as trouxesse de forma mastigada e moldada a sua vontade.

E vi por mim!  Retorno a minha essência, me amo a cada dia mais e sou cada dia mais forte. Sei o quanto ainda posso caminhar, pelos mundos, por tudo que fora do caminho parece apenas um sonho.

Acredito que cada um possa fazer o que bem entender, mas não por desinformação.

O objetivo aqui não é afirmar que estou certa, dizer que meu caminho é o único.

Se eu tivesse tal pretensão, seria como aqueles a quem tanto critiquei e não compreendi.

Não alimentamos preconceitos a qualquer religião ou crença, simplesmente não a seguimos.

Não agregamos elementos de outras crenças apenas agregar mais pessoas, mais simpatizantes. Somos o que somos, sem saladas místicas.

Você pode se intitular budista, judeu, ou qualquer coisa que seja, desde que siga o que se propôs, que deseje trilhar esse caminho por vontade e afinidade, não apenas para agradar, ser aceito ou ir contra a sociedade.

Então trilhe esse caminho aberto ao conhecimento, sem preguiça, sem engolir qualquer coisa que querem te vender pela internet.

Seja o que quiser, mas seja você e seja feliz!

Não se acomode, questione, pense!

Elimine do dicionário da sua vida a palavra mediocridade e, faça o que fizer, faça direito, com capricho, paixão, dedicação.

Se ainda assim se interessar pela Bruxaria Tradicional, temos links aqui e textos de colaboradores que podem ajudar a tirar dúvidas, a entender se este é realmente o seu caminho.

Fonte - Blog do Bruxo por Ginna

4 comentários:

  1. Adorei esse relato... já dei os parabens a ela.

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  2. Gostei dos pontos que você abordou, eu também só encontrei picareta por aí!

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  3. Legal seu texto, mas tem muita gente por aí que não vai gostar. rs

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